Lost City - Capítulo um.
O Convite
- Lianna Davisson? - a secretária perguntou quando eu adentrei a sala.
- Sou eu - disse colocando o dedo do sensor, odiava o sensor de retina, só o pensamento de algo escaneando meu olho me deixava tonta, por isso preferia usar minhas digitais. Antiquado, eu sei.
Eu ja sabia porque estava lá, faltará nas ultimas 4 semanas, com certeza o Sr. Lifen (sobrenome engracado), deve estar uma fera e por isso vai deixar meus pais umas feras comigo, tenho certeza. Já estou me acostumando...
- O Sr. Lifen o aguarda em sua sala - ela disse apontando para a porta a direita, não tinha como não saber que era a sala dele, as letras gravadas ali deixavam claro que aquela sala só poderia ser dele (ou de algum parente dele, quem sabe).
- Obrigada - respondi me dirigindo a sala, mesmo já tendo vivido esse momento muitas vezes, sentia meu coração palpitar.
- Srt. Davisson - eu odiava meu sobrenome, odiava mais ainda a voz dele ao falar ele, como se tivesse prazer - sente-se.
- Sim senhor -disse com deboche - à que lhe devo a honra desse convite para sua sala? -perguntei lhe dando um sorriso maroto enquanto me jogava na cadeira macia.
- Sempre muito cortez - ele disse me dando uma gargalhada realmente divertida, parecia até que estava de bom humor, estranho - sinto lhe informar que esse convite não foi meu, mas sim de pessoas acima de mim - não podia deixar essa passar então olhei pra cima e ele sorriu entendendo a piada - Atlântida minha querida - ele esclareceu fazendo minha boca secar enquanto ele apertava um botão para que o olograma se formasse na minha frente.
- Srt. Lianna Davisson, temos a honra de imforma-la que a senhorita está convidada a participar do programa de recrutamento de Atlântida. Venha conosco ser uma das centenas de jovens que mudam o mundo trazendo o avanço e a segurança ao seu país, ao meu país, ao nosso mundo. Será uma honra tê-la conosco. Você é tão especial quanto alguém pode ser.
Ela mal acabou de falar o Sr. Lifen desligou o olograma me deixando com o queixo caído e provavelmente traumatizada de ver olhos tão azuis e um sorriso tão branco em uma única pessoa, nem mesmo Luana tinha um tom de azul como aquele no olhar, deveria ter sido alguma cirurgia, não é possível. Desviei o olhar de onde ficava o olograma e ainda de queixo caído encarei o rosto sorridente e ansioso do Sr. Lifen, odiei aquela cara rechonchuda desde então.
☆☆☆
- E o que você fez? - Luana perguntou com o rosto vermelho de tanta ansiedade.
- Disse "vou falar com meus pais" e saí correndo - respondi ainda com as mãos sobre o rosto, ainda estava em choque e sentia minhas mãos cada vez mais suadas.
- E o que eles disseram? - Gustavo perguntou, eu nem mesmo percebi que ele estava escutando até ele perguntar.
- Eu não perguntei - respondi, mesmo achando que ele ja sabia disso e só queria que eu falasse - eu vim falar com vocês... quer dizer... isso é loucura certo? Escolheram a pessoa errada, eu não o tipo especial, não sou uma deles, nem mesmo vou pra escola como eles sabem se sou boa ou não? - disse mais pra mim do que pra eles.
- Lianna! Você é incrível, você é tão incrível que nem precisa mostrar que é incrível pra ser incrível! - Luana gritou ficando ainda mais vermelha...
- Você tem noção que o que acabou de dizer não faz o menor sentido, não é? -disse incrédula, e talvez um pouco corada.
-Você vai? - Gustavo perguntou.
- Acho que não... Quer dizer, quem iria?
- Qualquer um iria! -Luana gritou com tanta força que achei que meus tímpanos tinham estourado.
- O que você tem a perder? - Gustavo perguntou se deitando na beirada do trilho enquanto olhava o céu.
- Bom... eu vou ficar longe de vocês... e... bom, eu tenho meus motivos e pronto - disse me levantando.
- Aonde você vai? - Luana perguntou rápido.
- Pra casa... eu acho - pra escola que não seria - tenho algumas coisas pra pensar e como meus pais estão fora vou ter a casa só pra mim - como se isso não acontecesse sempre...
- Mas...
- Eu volto amanhã bem cedo - falei acenando antes que ela pudesse falar mais alguma coisa.
Tinha muita coisa pra pensar...
- Sou eu - disse colocando o dedo do sensor, odiava o sensor de retina, só o pensamento de algo escaneando meu olho me deixava tonta, por isso preferia usar minhas digitais. Antiquado, eu sei.
Eu ja sabia porque estava lá, faltará nas ultimas 4 semanas, com certeza o Sr. Lifen (sobrenome engracado), deve estar uma fera e por isso vai deixar meus pais umas feras comigo, tenho certeza. Já estou me acostumando...
- O Sr. Lifen o aguarda em sua sala - ela disse apontando para a porta a direita, não tinha como não saber que era a sala dele, as letras gravadas ali deixavam claro que aquela sala só poderia ser dele (ou de algum parente dele, quem sabe).
- Obrigada - respondi me dirigindo a sala, mesmo já tendo vivido esse momento muitas vezes, sentia meu coração palpitar.
- Srt. Davisson - eu odiava meu sobrenome, odiava mais ainda a voz dele ao falar ele, como se tivesse prazer - sente-se.
- Sim senhor -disse com deboche - à que lhe devo a honra desse convite para sua sala? -perguntei lhe dando um sorriso maroto enquanto me jogava na cadeira macia.
- Sempre muito cortez - ele disse me dando uma gargalhada realmente divertida, parecia até que estava de bom humor, estranho - sinto lhe informar que esse convite não foi meu, mas sim de pessoas acima de mim - não podia deixar essa passar então olhei pra cima e ele sorriu entendendo a piada - Atlântida minha querida - ele esclareceu fazendo minha boca secar enquanto ele apertava um botão para que o olograma se formasse na minha frente.
- Srt. Lianna Davisson, temos a honra de imforma-la que a senhorita está convidada a participar do programa de recrutamento de Atlântida. Venha conosco ser uma das centenas de jovens que mudam o mundo trazendo o avanço e a segurança ao seu país, ao meu país, ao nosso mundo. Será uma honra tê-la conosco. Você é tão especial quanto alguém pode ser.
Ela mal acabou de falar o Sr. Lifen desligou o olograma me deixando com o queixo caído e provavelmente traumatizada de ver olhos tão azuis e um sorriso tão branco em uma única pessoa, nem mesmo Luana tinha um tom de azul como aquele no olhar, deveria ter sido alguma cirurgia, não é possível. Desviei o olhar de onde ficava o olograma e ainda de queixo caído encarei o rosto sorridente e ansioso do Sr. Lifen, odiei aquela cara rechonchuda desde então.
☆☆☆
- E o que você fez? - Luana perguntou com o rosto vermelho de tanta ansiedade.
- Disse "vou falar com meus pais" e saí correndo - respondi ainda com as mãos sobre o rosto, ainda estava em choque e sentia minhas mãos cada vez mais suadas.
- E o que eles disseram? - Gustavo perguntou, eu nem mesmo percebi que ele estava escutando até ele perguntar.
- Eu não perguntei - respondi, mesmo achando que ele ja sabia disso e só queria que eu falasse - eu vim falar com vocês... quer dizer... isso é loucura certo? Escolheram a pessoa errada, eu não o tipo especial, não sou uma deles, nem mesmo vou pra escola como eles sabem se sou boa ou não? - disse mais pra mim do que pra eles.
- Lianna! Você é incrível, você é tão incrível que nem precisa mostrar que é incrível pra ser incrível! - Luana gritou ficando ainda mais vermelha...
- Você tem noção que o que acabou de dizer não faz o menor sentido, não é? -disse incrédula, e talvez um pouco corada.
-Você vai? - Gustavo perguntou.
- Acho que não... Quer dizer, quem iria?
- Qualquer um iria! -Luana gritou com tanta força que achei que meus tímpanos tinham estourado.
- O que você tem a perder? - Gustavo perguntou se deitando na beirada do trilho enquanto olhava o céu.
- Bom... eu vou ficar longe de vocês... e... bom, eu tenho meus motivos e pronto - disse me levantando.
- Aonde você vai? - Luana perguntou rápido.
- Pra casa... eu acho - pra escola que não seria - tenho algumas coisas pra pensar e como meus pais estão fora vou ter a casa só pra mim - como se isso não acontecesse sempre...
- Mas...
- Eu volto amanhã bem cedo - falei acenando antes que ela pudesse falar mais alguma coisa.
Tinha muita coisa pra pensar...
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Olá! Seja gentil e educado por aqui, ok? ;)