Garota solitária
Era vinte e nove de novembro de dois mil e catorze. Últimas aulas de uma sexta-feira. O professor adentrou a sala de aula e depositou o material que carregava na mesa. Filosofia. Não que a matéria fosse chata, ou o professor entediante. Somente estava longe, muito longe para ser exata, em uma pequena cidade nos Estados Unidos que por fim, nunca saberei escrever-la.
Mas aí, em meio aos turbilhões de pensamentos a voz do professor ecoou em minha cabeça, " NINGUÉM VIVE SOZINHO". Debati com ele essa questão de " sozinho", e a sua resposta " você, nem ninguém consegue viver sozinho, por exemplo, você não fez suas roupas, ou o caderno que está usando". Ok, essa resposta havia me convencido.
Porém, hoje, cinco meses depois do acontecido, digo que está idéia está errada. Não que eu ande nua por aí ou algo do tipo, mas fisicamente e psicologicamente eu estou sozinha.
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